ECOS

ECOS
Chittorgarh-India

quarta-feira, 7 de julho de 2010

215> EM QUALQUER LUGAR

Pensamos não precisar um do outro
Mãos dadas com o novo destino
Fingimos ser tão adultos
Ao ponto de nem falar de amor
No ultimo ato não esperamos aplausos
No tato estamos vendados
Em qualquer lugar na terra

Ainda há tempo para um sorriso
Uma singela reverencia no olhar
E aqueles que deixamos para trás
Na marcha de destinos distintos
Pedaços de nós mesmo que se vão
O coração bate aqueles nomes
Em qualquer lugar que formos

A sombra que deixa a terra
Exatamente com sol poente
O corpo que deixa a alma
Precisamente com a noite
A dor egoísta dos que ficaram
Une os seres como um só
Em qualquer lugar além



Recife,7 de julho de 2010
Reflexões sobre o significado da morte no nosso tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário